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Todo início de ano traz uma série de compromissos, mas poucos geram tanta tensão quanto o momento de declarar o Imposto de Renda. Já imaginou como é frustrante quando a restituição do Imposto de Renda fica travada? Essa situação pode deixar qualquer pessoa preocupada. Com o prazo de entrega se aproximando, cada detalhe importa e ignorar isso pode sair caro.

Mas será que os cuidados tomados até agora são suficientes para manter a declaração fora da malha fina?

Afinal, o que é a malha fina?

A Receita Federal usa um sistema automático que confere os dados da sua declaração com informações de bancos, empresas e até instituições de ensino. Se houver alguma diferença nas informações, a declaração pode ser interrompida para verificação. Quando algo não bate, a declaração fica retida para análise. E, enquanto isso, a restituição não é liberada.

Por que tanta gente ainda cai nessa armadilha?

A resposta está nos erros que, apesar de parecerem simples, continuam sendo cometidos ano após ano:

• Esquecer rendimentos: Muitos se esquecem de incluir salários, pensões ou até aluguéis recebidos mesmo os isentos.
• Informações incompletas: Um CPF digitado errado ou um endereço desatualizado pode comprometer tudo.
• Gastos com saúde sem provas: Despesas médicas precisam estar muito bem documentadas.
• Diferenças nos valores informados: Os números devem bater exatamente com o que consta nos informes fornecidos por empresas e bancos.

Já pensou que alguns desses deslizes podem ter passado despercebidos na sua declaração?

Como evitar dores de cabeça com a Receita

Se a ideia é passar longe de surpresas desagradáveis, vale a pena seguir algumas recomendações simples, mas eficazes.

1. Antecipe a organização dos documentos

Quem deixa para juntar tudo de última hora costuma cometer erros. Separar com calma os principais papéis faz toda a diferença:

• Informes de rendimento de bancos, empresas ou corretoras
• Comprovantes de despesas com educação e saúde
• Documentos de bens como imóveis e veículos
• Dados completos dos dependentes

2. Redobre a atenção nos números

Um simples erro de digitação pode mudar o rumo da declaração. Por isso, é recomendável revisar:

• Os salários recebidos ao longo do ano
• Rendimentos de aplicações financeiras
• Todos os gastos que poderão ser usados como dedução

É seguro depender só do preenchimento automático ou ainda vale mais garantir que tudo foi revisado com atenção?

3. Não deixe nada de fora

Mesmo rendimentos isentos ou de pequeno valor devem ser informados. A Receita cruza dados de diversas fontes, e qualquer omissão pode parecer tentativa de ocultação. Incluem-se aqui bolsas de estudo, doações, pensões, entre outros.

4. Fique atento aos dependentes

Cada pessoa só pode ser incluída em uma declaração, e todos os rendimentos dela mesmo que baixos precisam ser informados. Esse costuma ser um dos erros mais frequentes.

5. Registre corretamente seus bens

O valor dos bens deve ser informado com base no preço de compra, e não no valor atual de mercado. Tentar valorizar sem justificativa pode levantar suspeitas e abrir caminho para problemas maiores.

E depois de enviar, como saber se está tudo certo?

Depois que a declaração é enviada, é possível acompanhar a situação por meio do portal e-CAC da Receita Federal. Em até 48 horas, já é possível verificar se há alguma pendência. E caso exista, o contribuinte recebe um alerta explicando o que precisa ser corrigido.

Saber como acessar essas informações já é um passo para resolver qualquer situação rapidamente. Já conhece essa ferramenta?

Se a declaração for retida, o que acontece?

Nesse caso, é necessário consultar os detalhes no e-CAC. O próprio sistema mostra onde estão os erros e, em muitos casos, permite enviar documentos explicativos por lá mesmo. É possível ainda corrigir o que for preciso por meio da declaração retificadora desde que não haja uma investigação formal em andamento.

O que acontece se o problema for ignorado?

A negligência pode trazer consequências sérias:

• Aplicação de multas pesadas
• Retenção indefinida da restituição
• Bloqueio do CPF em casos mais extremos

Antecipação e atenção são as melhores estratégias

Quem encara a declaração do Imposto de Renda com atenção e planejamento tende a passar por esse processo de forma mais tranquila. Com os documentos organizados e os dados preenchidos com cuidado, as chances de enfrentar problemas com a Receita caem drasticamente.

Será que vale a pena deixar para depois e correr o risco de ter sua restituição suspensa?

Quanto antes esse processo for resolvido, mais cedo será possível respirar aliviado e talvez até contar com um dinheiro extra chegando na conta.

Fonte: www.assistencialismo.com.br