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Se você já passou pelo aperto de ser demitido de surpresa, sabe o quanto é importante ter um apoio nesse momento. O seguro-desemprego existe justamente pra isso: ajudar você a respirar um pouco enquanto busca um novo trabalho, sem ter que se preocupar imediatamente com o aluguel, comida na mesa e as contas que não param de chegar.

Com as atualizações mais recentes, o valor máximo do benefício pode chegar a R$ 2.424,11. É um alívio importante numa fase de incerteza. A seguir, explicaremos de forma simples quem tem direito, como pedir, quais documentos são necessários e como calcular o valor que você pode receber.

O que é o seguro-desemprego?

O seguro-desemprego é um benefício concedido pelo governo, por um certo período, aos trabalhadores que foram demitidos sem justa causa. O objetivo é garantir uma renda por um tempo, até que o trabalhador consiga se recolocar no mercado. O valor é pago em parcelas mensais, e depende da média dos últimos salários. É uma ajuda muito importante, não é mesmo?

Atualização dos valores do seguro-desemprego

Recentemente, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou um reajuste nos valores do seguro-desemprego, que agora se aplica a todos os beneficiários, tanto os que já recebem quanto os que irão solicitar. O novo teto do benefício é de R$ 2.424,11, um aumento significativo em relação ao valor anterior de R$ 2.313,74. Além disso, o valor mínimo do benefício foi ajustado para R$ 1.518,00, acompanhando o salário mínimo.

Tabela de valores do seguro-desemprego

Quem tem direito ao seguro-desemprego?

Para ter acesso ao seguro-desemprego, é necessário atender a alguns critérios estabelecidos pela legislação. Veja os principais requisitos:

• Dispensa sem justa causa: O trabalhador deve ter sido demitido sem uma justificativa válida.
• Desemprego no momento da solicitação: Tem que estar sem trabalho ao solicitar o benefício.
• Tempo de contribuição: O trabalhador deve ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física equiparada à jurídica nos últimos meses, conforme a seguinte tabela:
  • Primeira solicitação: pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses.
  • Segunda solicitação: pelo menos 9 meses nos últimos 12 meses.
  • Demais solicitações: pelo menos 6 meses nos últimos 6 meses.
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Além disso, você não pode ter outra fonte de renda que sustente a si e sua família e não pode estar recebendo benefícios de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

Como solicitar o seguro-desemprego?

A solicitação do seguro-desemprego pode ser feita de várias maneiras, facilitando o acesso ao benefício. Veja as opções:

1. Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs)
2. Sistema Nacional de Emprego (SINE)
3. Portal GOV.BR
4. Aplicativo Carteira de Trabalho Digital

Documentação necessária

Quando for solicitar o seguro-desemprego, você precisará dos seguintes documentos:

• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
• Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT);
• Documentos pessoais (RG, CPF);
• Comprovante de conta bancária para recebimento do benefício.

Cálculo do valor do benefício

O cálculo do valor do seguro-desemprego é feito com base na média dos seus três últimos salários antes da demissão. É bom entender como a média é calculada.

Exemplo de cálculo

Se um trabalhador tinha um salário médio de R$ 2.500,00, o cálculo seria:

• R$ 2.500,00 – R$ 2.138,77= R$ 361,24
• R$ 361,24 x 0,5= R$ 180,62
• R$ 180,62 + R$ 1.711, 01 = R$ 1891,63

Duração do benefício

A duração do seguro-desemprego varia de acordo com o seu tempo de trabalho e o número de vezes que você solicitou o benefício. As regras são as seguintes:

• Primeira solicitação: 3 a 5 parcelas, dependendo do tempo de serviço.
• Segunda solicitação: 4 a 5 parcelas.
• Demais solicitações: 3 a 5 parcelas.

Mas você deve ficar atento ao prazo para solicitar o benefício, que varia entre o 7º e o 120º dia após a demissão para trabalhadores formais. Já para trabalhadores domésticos, o prazo é de 7º a 90º.

Conhecer seus direitos e saber como acessar o seguro-desemprego pode ser fundamental para a sua estabilidade financeira em momentos de incerteza. Fique atento às atualizações e saiba exatamente como garantir o que é seu por direito.

Fonte: www.assistencialismo.com.br